Defensores do livre mercado costumam criticar a ação sindical, dizendo que ela é responsável por elevar o nível salarial acima do que o seria num mercado desimpedido. Isso é freqüentemente encontrado em autores como Ludwig von Mises e Murray Rothbard.
É certo que nos EUA de sua época o mercado de trabalho não era livre, regulações que remontavam ao New Deal faziam com que os sindicatos tivessem maior poder de barganha. No Brasil, por exemplo, existe o que se chama de sindicatos “pelegos”, sindicatos nos quais o líder sindical não defende os interesses dos trabalhadores, e sim entra em conluio com o empregador.
Mas dentro de um livre mercado, práticas sindicais não possuem nenhum efeito distorcivo com relação aos salários. São as próprias forças do mercado operando. Se o sindicato não se utiliza de táticas ou ações violentas, e não conta com interferência estatal em suas ações, é mais uma parte do mercado.
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